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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Monólogo de Dualidade

.... apresentei ele na escola..... hoje, no show de talentos....


" A tristeza toma conta dos meus pensamentos. E são eles tão instigantes, que forçam o meu coração a bater descompassado. Mesmo que a sua presença seja remota, ou que não me alcance o seu perfume, ainda assim, falham-me as atitudes mais intrínsecas. Como se eu fosse movida a cordas, e apenas o toque dos seus dedos pudessem dar sustentação aos meus atos.
Mas não procuro saídas ou respostas para tal acontecimento, visto que farta-me de alegrias, sentir me peça de um jogo onde não existam perdedores.
Há somente a vontade crescente de perder-me de mim. Onde os frios comandam a existência, fazendo-me, mero ser.
E mais eu queria ser....
Nessa busca beligerante, onde o meu íntimo digladia-se com o tempo e a distância, perco eu.
E na infitesimal distância, que meu coração mantém de seu coração, já o amo, e isto é minha vitória, primeira, diante da vida tão traiçoeira.
Só é destoante amar e não estar feliz. Pois sentir tal sentimento invadir o próprio íntimo, e à revelia, o inconformismo alastrar-se faz nascer uma dicotomomia injusta e sem fundamento.
Faço valer mais profundamente a felicidade, e ilusoriamente, fecho os olhos para a dor de perde-lo.

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